A menor necessidade de espaço físico, como salas comerciais, devido a implementação do Home Office deixará escritórios vagos e aluguéis mais baratos. Analistas de mercado afirmam que muitas empresas deverão manter a nova modalidade, ao menos parcialmente, após a crise.
Segundo o estudo do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), com base em dados do IBGE, 8,4 milhões de brasileiros estavam trabalhando remotamente em julho, o número caiu ao longo da pandemia. Ainda estima-se que o potencial de Home Office poderia ser adotado por 27,7% das profissões no Brasil, alcançando 20 milhões de trabalhadores.
Outro estudo, realizado pela FIA (Fundação Instituto de Administração) cerca de 94% das empresas brasileiras afirmam ter superado suas expectativas com o Home Office. No entanto 70% planejam encerrar a prática e reduzir para 25% do seu quadro no pós pandemia.
Home Office deixará escritórios vagos e aluguéis mais baratos
O impacto no mercado imobiliário causará a queda dos aluguéis devido ao aumento de imóveis comerciais vazios, um resultado da adesão a nova modalidade de trabalho prevista mesmo no período pós pandêmico.
A conta que as empresas estarão fazendo trará a percepção de que o custo de um funcionário por metro quadrado, somadas a todas as taxas de aluguel, custa mais caro do que um funcionário em Home Office.
É importante frisar que o trabalho presencial não irá desaparecer, mas uma fatia deste todo vai causar sim um impacto relevante no mercado imobiliário, como uma demanda menor por áreas comerciais.